Vi isso numa comunidade do orkut, li, gostei, copiei e colei:
"O frio relativo
35ºC ou mais
-Cuiabanos vão aos parques, trabalham, estudam e vivem normalmente.
-Cariocas vão a praia e jogam futebol.
-Mineiros comem um feijão tropeiro.
-Paulistas estão no litoral e enfrentam 2 horas de fila nas padarias e supermercados da região.
-Curitibanos esgotam os estoques de protetor solar e isotônicos da cidade.
25ºC
-Cuiabanos não deixam os filhos saírem ao vento após as 17 horas.
-Cariocas vão à praia mas não entram na água.
-Mineiros comem um "queijin" na sombra.
-Paulistas fazem churrasco nas suas casas do litoral e ainda entram na água.
-Curitibanos reclamam do calor e não fazem esforço devido esgotamento físico.
20ºC
-Cuiabanos mudam os chuveiros para a posição "Inverno" e ligam o ar quente das casas e veículos.
-Cariocas vestem um moletom.
-Mineiros bebem pinga perto do fogão a lenha.
-Paulistas decidem deixar o litoral, começa o trânsito de volta para casa.
-Curitibanos tomam sol no parque.
15ºC
-Cuiabanos tremem incontrolavelmente de frio.
-Cariocas se reúnem para comer fondue de queijo.
-Mineiros continuam bebendo pinga perto do fogão a lenha.
-Paulistas ainda estão presos nos congestionamentos na volta do litoral.
-Curitibanos ainda dirigem com os vidros abaixado.
10ºC
-Decretado estado de calamidade em Mato Grosso.
-Cariocas usam sobretudo, cuecas de lã, luvas e toucas.
-Mineiros continuam bebendo pinga e colocam mais lenha no fogão.
-Paulistas agora estão presos nos congestionamentos na cidade de São Paulo da volta do litoral.
-Curitibanos botam uma camisa de manga comprida.
5ºC
-Cuiabá entra no armagedon.
-César Maia lança a candidatura do Rio para as olimpíadas de inverno.
-Mineiros continuam bebendo pinga e quentão ao lado do fogão a lenha, que já se assemelha a uma fogueira de São João.
-Paulistas vão a pizzarias e shopping centers com a família.
-Curitibanos fecham as janelas de casa.
0°C
-Não existe mais vida EM CUIABÁ.
-No Rio, César Maia veste 7 casacos e lança o "Ixxnoubórdi in Rio".
-Mineiros entram em coma alcoólico ao lado do fogão a lenha.
-Paulistas vão para Campos do Jordão e enfrentam 2 horas de fila para sentarem em restaurantes e barzinhos.
-Curitibanos fazem um churrasco no pátio... antes que esfrie."
terça-feira, fevereiro 27, 2007
domingo, fevereiro 25, 2007
Nem parece despedida
Hoje eu acordei e percebi que se não for o último dia nessa cidade será o penúltimo.
Ontem eu já revi amigas de infância, e nem parecia despedida. Hoje, a mesma coisa aconteceu. Amigos de anos a fio continuam amigos, e isso é o que importa. Algumas coisas mudaram desde o meu primeiro bota-fora, quando fui para Curitiba, com malas e sonhos. Desta vez não parece muita coisa, parece uma viagem sem adeus ou até mais, uma curta viagem de fériias sem muitos desejos ou medos.
Eu tentei nunca me apegar num lugar só, minha família sempre mudou de casa periodicamente, não por nenhuma razão absurda, mas sempre queríamos uma casa maior e melhor, mas quando a situação apertava, voltávamos a morar em casas menores. Talvez por isso a sensação de lar físico nunca tenha existido para mim. Até agora. Desisto e confesso que boa parte da minha essência está aqui, não adianta negar.
Mas o que me faz pensar também é que Curitiba também se tornou meu lar, com suas ruas e pessoas. O ar que cheirava a pinho, os ônibus sempre iguais, os sorrisos sempre presentes, todos sempre na mesma direção e em rumos opostos. Sinto que de vez em quando meu coração se parte pelas pessoas que deixei lá. O que não aconteceu com meus amigos daqui. Talvez porque quando saí daqui pela primeira vez eu era demais jovem pra saber discernir as coisas, talvez por isso a primeira despedida sempre é a mais cruel.
Nessa nova etapa, ainda existe o medo do fracasso, da solidão e de qualquer outra coisa ruim que possa acontecer, mas não é tão grande, e o mesmo vale para os sonhos. Seria isso a sabedoria de envelhecer? Nada é tão cruel quanto antes? Nenhuma despedida é tão grande? Nem mesmo a morte? O que esperar dos sonhos quando os sonhos não parecem tão inatingíveis quanto antes?
É justamente a essas questões que devo reponder em futuros posts...
Ontem eu já revi amigas de infância, e nem parecia despedida. Hoje, a mesma coisa aconteceu. Amigos de anos a fio continuam amigos, e isso é o que importa. Algumas coisas mudaram desde o meu primeiro bota-fora, quando fui para Curitiba, com malas e sonhos. Desta vez não parece muita coisa, parece uma viagem sem adeus ou até mais, uma curta viagem de fériias sem muitos desejos ou medos.
Eu tentei nunca me apegar num lugar só, minha família sempre mudou de casa periodicamente, não por nenhuma razão absurda, mas sempre queríamos uma casa maior e melhor, mas quando a situação apertava, voltávamos a morar em casas menores. Talvez por isso a sensação de lar físico nunca tenha existido para mim. Até agora. Desisto e confesso que boa parte da minha essência está aqui, não adianta negar.
Mas o que me faz pensar também é que Curitiba também se tornou meu lar, com suas ruas e pessoas. O ar que cheirava a pinho, os ônibus sempre iguais, os sorrisos sempre presentes, todos sempre na mesma direção e em rumos opostos. Sinto que de vez em quando meu coração se parte pelas pessoas que deixei lá. O que não aconteceu com meus amigos daqui. Talvez porque quando saí daqui pela primeira vez eu era demais jovem pra saber discernir as coisas, talvez por isso a primeira despedida sempre é a mais cruel.
Nessa nova etapa, ainda existe o medo do fracasso, da solidão e de qualquer outra coisa ruim que possa acontecer, mas não é tão grande, e o mesmo vale para os sonhos. Seria isso a sabedoria de envelhecer? Nada é tão cruel quanto antes? Nenhuma despedida é tão grande? Nem mesmo a morte? O que esperar dos sonhos quando os sonhos não parecem tão inatingíveis quanto antes?
É justamente a essas questões que devo reponder em futuros posts...
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