Parafraseando Marcelo D2...
Em meu trabalho sobre produção artística e práticas colaborativas apresentei um questionário, assim como quem não quer nada para alguns amigos djs. O que me chamou a atenção é que os poucos que sabiam o que era o copyleft e creative commons me responderam que se fossem eles os artistas não adeririam a essa prática.
A resposta foi que eles deixariam de ganhar sobre suas obras se fosse permitida a distribuição livre (entendam, disse distribuição, não disse comercialização). O que me intrigou foi que eram artistas que conseguiram seu lugar ao sol justamente por causa do aspecto de disseminação livre na rede. Porque agora isso? Agora que conseguiram seus contratos com gravadoras estariam livres dos reles mortais que passam noites redistribuindo música?
Ao começarem com seus trabalhos, eles usavam músicas protegidas por copyright. Nada contra, afinal, a profissão de Dj exige isso. Mas ao definirem que não licenciariam suas músicas para livre distribuição, isso não é cuspir no prato que comeram? Será que o ego é mais alto que a cultura geral e o cheque no final do mês falam mais alto do que todos os preceitos que os ergueram onde estão hoje?
O argumento usado como resposta foi que se eles usassem o que já existe em creative commons seria algo pobre, pois (segundo eles) não existe um banco com samples de qualidade sob essa licença. Não seria então lógico aumentar esse banco? Colaborar? Pq é mais fácil para eles criar em cima de copyright?
Não é fácil de adivinhar? Eles têm contrato com gravadora, shows agendados e uma nobre multidão de adeptos ao redor do mundo.
O rato não morreu de ignorância, morreu de hipocrisia.
quarta-feira, julho 18, 2007
sexta-feira, julho 13, 2007
Bolinho de chuva
Faço das palavras um bolo,
não de aniversário, cheio de enfeites e confeitos,
mas bolinhos de chuva,
salpicados com açúcar de confeiteiro
e uma boa xícara de café numa tarde serena
para acordar.
não de aniversário, cheio de enfeites e confeitos,
mas bolinhos de chuva,
salpicados com açúcar de confeiteiro
e uma boa xícara de café numa tarde serena
para acordar.
terça-feira, julho 10, 2007
Um olhar sobre o amor
Amar não é um objeto ou pessoa.
Não é um anel ou colar.
Não é contas pagas ou nome no testamento.
Amar não é virtude ou culpa.
Amar é dormir e acordar, dentro e fora de um sonho.
Amar é pijama e leite condensado.
Amar é sofá e viagem.
Amar é velar o sono com ternura.
Amar é saber os desejos e necessidades de um olhar.
Amar é ser feliz por um momento inesquecível.
Mesmo que seja o olhar cansado do outro se fechando de sono.
Amar é dar o mundo.
Amar é receber de braços abertos a melancolia de perder esse amor.
Mesmo que num futuro distante ou nem tanto assim.
Amar é guardar dentro de si a saudade de quem ainda não se foi.
Amar é brincar de ser bobo.
Amar é recompensa, nunca a provação.
Amar é gostar de rir pra dentro.
Deve-se amar como quem ama um gatinho brincando com novelo de linha.
Não é um anel ou colar.
Não é contas pagas ou nome no testamento.
Amar não é virtude ou culpa.
Amar é dormir e acordar, dentro e fora de um sonho.
Amar é pijama e leite condensado.
Amar é sofá e viagem.
Amar é velar o sono com ternura.
Amar é saber os desejos e necessidades de um olhar.
Amar é ser feliz por um momento inesquecível.
Mesmo que seja o olhar cansado do outro se fechando de sono.
Amar é dar o mundo.
Amar é receber de braços abertos a melancolia de perder esse amor.
Mesmo que num futuro distante ou nem tanto assim.
Amar é guardar dentro de si a saudade de quem ainda não se foi.
Amar é brincar de ser bobo.
Amar é recompensa, nunca a provação.
Amar é gostar de rir pra dentro.
Deve-se amar como quem ama um gatinho brincando com novelo de linha.
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